COLABORADORES

Alexandre Silveira, São Roque SP, 1979, vive e trabalha em Campinas SP. Graduado em Arquitetura e Urbanismo, desde 2010 trabalha como artista visual. Em 2016 participou dos festivais da Galeria Trapiche em São Luís do Maranhão e da Galeria Elétrica em Belém do Pará, e do Salão de Arte de Rio Claro. Em 2015 participou do Festival PERFORMANCE do SESC Campinas, da Trienal de Artes do SESC Sorocaba, sendo convidado para uma residência artística no espaço ChãoSLZ em São Luís do Maranhão. Em 2014 foi premiado no Salão de Artes de Vinhedo e no Salão Contemporâneo de Araras, além de participar do 41º Salão de Arte Contemporânea de Santo André .

Ali do Espírito Santo nasceu em Cuiabá-MT, mas vive, trabalha e estuda em Porto Alegre-RS. Graduado em Artes Visuais pela UFRGS, dedica-se à performance, à escrita e à criação de fotoimagens. Sua pesquisa se desdobra em suportes variados tendo temas como a hiperficção, as mitologias mágicas e a política como orientações de criação. Foi criador e gestor do projeto Casa Peiro (2015-2017). Em 2016 realizou residência com o grupo de performance La Pocha Nostra, tendo participado de diversas coletivas, entre elas A Sombra da Cruz, na Galeria Península, com curadoria de Gala Berger. Em 2018 participou da performance Capa Canal do artista Hector Zamorra na 17º Bienal do Mercosul, e no mesmo ano realizou o projeto Odoxê na Bronze Residência, sua segunda exposição individual. Em 2019, teve o projeto de exposição “Nada Explícito”contemplado pelo edital do IEAVI em 1o lugar, realizando então sua terceira exposição individual.

Alvaro Seixas nasceu em 1982, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. É doutor em Linguagens Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRJ e professor do departamento de Desenho da Escola de Belas Artes, UFRJ. Seu trabalho mais recente explora o desenho e a figuração, muitas vezes se apropriando de figuras da cultura pop. Esses trabalhos, carregados de um humor ácido, tecem uma crítica e fazem uma provocação ao sistema de arte e seus mecanismos de poder e status. O artista também desenvolveu, ao longo de sua carreira, trabalhos que exploram a abstração na pintura e como essa linguagem se relacionam com o panorama artístico-cultural atual. Dentre suas exposições recentes, destacam-se a X Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2015); Prêmio Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas (São Paulo, 2015) e Paintbrush (Rio de Janeiro, 2015). Foi indicado ao Prêmio Pipa em 2018. www.alvaroseixas.com

Ana Luisa Lima (1978), nasceu em Recife-PE, é crítica de arte, escritora e pesquisadora independente com foco em literatura e artes visuais – imagem e narrativa. Faz parte do Conselho Curatorial do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – MAMAM. Editora da revista Tatuí (2006-2015), participou de debates, promoveu residências editoriais, ministrou laboratórios de escrita em crítica de arte e de análise do discurso em vários estados brasileiros. Cocuradora do projeto ‘Poemas aos homens do nosso tempo – Hilda Hilst em diálogo’, Programa Rede Nacional Funarte 9ª edição, 2013. Criadora da Cigarra Editora com selos para livros de arte e literatura. Autora do livro ’16’39” a extinção do reino deste mundo’, São Paulo-SP, 2015. No audiovisual, lançou seu primeiro curtametragem ‘Zona Habitável’ (13′, Nova Lima – MG, Brasil, 2015).

Antonio Sobral cresceu no Rio de Janeiro, frequentou a EAV Parque Lage e foi assistente da artista Adriana Varejão. Estudou Cinema na faculdade Paris 1 em Paris. Realizou exposições individuais (galeria Dconcept, São Paulo) e coletivas (Dumbo Arts Center, Nova Iorque). Morou em Berlim onde realizou curadoria independente no Künstleratelier Pony Royal e editou publicações, tendo participado de feiras como a Printed Matter. Seu trabalho foi publicado na revista O Amarello (São Paulo). Integra coleções como a Archiv für Künstlerbücher (Munique). É coordenador da DEEP editora e do Programa de residências São João localizado nas montanhas do Rio de Janeiro, onde vive atualmente.

Beso (Marcelo Antonio Milaré Veronese) é Doutor (2015) e Mestre (2009) em Teoria e História Literária pelo IEL-UNICAMP (com especialização em La Sapienza Università di Roma), com estudos sobre a poesia de Roberto Piva. Faz parte de dois coletivos poéticos de São Paulo: Cooperifa e Sarau do Binho. Publicou três livros de poesia: Juventude Supersônica (2008, Do Autor), Almas Elétricas (2010, Editacuja Editora) e Nojo (2016, Editora Urutau).

Bia Porto (São Paulo, 1984) é artista visual formada pela Unicamp em 2006 e especialista em arte contemporânea pela mesma instituição em 2009. Atualmente reside em São Sebastião, litoral norte de SP, e trabalha em seu ateliê com pintura, pintura digital, ilustração e fotografia, além de ser sócia e designer na empresa Mobzi Soluções Criativas desde 2016. Trabalhou como arte educadora entre os anos de 2007 a 2014  por todo interior de SP. Foi curadora e produtora da exposição Fabulografias, projeto que ganhou o prêmio FICC e foi apresentado no SESC Campinas em 2011. A exposição itinerou pelo Rio de Janeiro e Porto/Portugal em 2012. Em 2016 e 2017 atuou com o Coletivo NU de apoio à economia criativa, fomentando Feiras de arte em São Sebastião e Ilhabela. Integrou em 2020 a Exposição Feminino na Casa de Cultura de São Sebastião. Acaba de lançar Átrio, sua exposição virtual apoiada pela Lei Aldir Blanc 2020. É mãe de Jaya e Kal, muito apaixonada por seu companheiro e pela vida. www.biaporto.com.br behance.com/biaporto

biarritzzz (1994, Fortaleza, vive e trabalha em Recife, Brasil) é uma artista transmídia cujo foco é entender as interações entre o universo da internet, o mundo das imagens e os corpos não hegemônicos, investigando as infinitas linguagens a partir dessa intersecção e suas criptografias como ferramentas de poder. Em seu trabalho remixa cultura pop, videoarte, política de memes, estéticas de videogame e poesia com as novas mídias. Uma das primeiras artistas brasileiras expoentes em GIF arte, biarritzzz extrapola suas vivências nesse mundo de imagens epilépticas em movimento, usurpando as estéticas digitais, e pondo em jogo a falsa questão da tecnicidade x amadorismo / ciência x magia na criação de realidades. biarritzzz.com

Bruno Mendonça tem desde o começo dos anos 2000 pesquisado a linguagem textual e suas diversas tipologias e desdobramentos, expandindo para o campo da performance e outras mídias. Há mais de 10 anos tem se dedicado à prática da spoken word, também pesquisando formatos como o da lecture performance, entre outros. Normalmente os conteúdos abordados em seus trabalhos giram em torno das relações entre cultura, política e economia. Foto: Carlos Issa (Objeto Amarelo).

Cacá Toledo (Santo André/SP, 1977) é ator, diretor teatral e produtor formado em Artes Cênicas pela Unicamp. Também é um artista ligado à cena da arte contemporânea, à gestão de iniciativas independentes, à ocupação de espaços públicos, ao agito cultural e à cultura digital. Seus trabalhos assumem a forma de espetáculos teatrais, performances, textos, leituras públicas, discotecagens, transmissões radiofônicas e, mais recentemente, vídeos, desenhos e colagens. Integrou diversos grupos de teatro no interior de São Paulo, foi diretor artístico do Centro Cultural Evolução (Campinas – SP), artista e produtor do Studio Nômade, artista ligado ao Instituto Volusiano, fundador e diretor da Cia Aberta de Teatro e um dos produtores da exposição “Made by… Feito Por Brasileiros” (APCA de melhor inciativa cultural de 2014). Desde 2004 integra a equipe do diretor Gabriel Villela, colaborando como ator ou diretor assistente de seus espetáculos. https://br.linkedin.com/in/cacatoledo

Carla Kinzo nasceu em São Paulo. Publicou Satélite (Quelônio, 2019), Eslovênia (Megamíni, 2017) e a plaquete Marco zero (nosotros, 2018), entre outros. Formada em Cinema e vídeo e em Letras pela USP, é mestra e doutora em Letras pela FFLCH/USP, além de dramaturga e atriz. Em 2023, seu texto Caro Kafka, escrito em parceria com Marcos Gomes, recebeu o APCA de Melhor Livre Adaptação. Seu primeiro livro de contos foi premiado com um ProAC em 2022 e sairá pela Quelônio em novembro deste ano.

Claudia Rodriguez Ponga Linares desenvolve sua pesquisa doutoral sobre relações entre formas de produção artística e modelos mágicos na ECA/USP, é graduada em Belas Artes pela UCM de Madrid e Mestre em curadoria pela Goldsmiths College de Londres. Escreve e cura. Tem publicado o livro Tentempié e atualmente é colaboradora da plataforma multimedia El Estado Mental (Espanha). No 2014 curou a exposição Abrakadabra na Galeria Jaqueline Martins e neste ano seu projeto sobre Miniaturas, maquetes, vodu e outras projeções políticas foi selecionado no edital do C.LAB Mercosul de Blau Projects. Recentemente foi premiada com uma bolsa da UCLA para participar da Conference on The Arts in Society em Los Angeles e ministrará uma matéria no curso online sobre Antropologia e Arte na plataforma mexicana Contexturas (http://www.antropologiayarte.com/).

Daniela Brilhante trabalha na intersecção entre o design gráfico e as artes visuais. Desde 1997 desenvolve projetos editoriais, expográficos e de identidade visual para o circuito cultural, especialmente no âmbito do cinema, música, teatro e artes visuais. Teve seu projeto 1o Concurso Mundial do Mickey Feio selecionado pela Mostra Rio Arte Contemporânea do MAM-RJ, em 2002. O 2o Concurso Mundial do Mickey Feio aconteceu na Fundação Joaquim Nabuco, em Recife. Também participou do 45o Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, das exposições Escambo, no SESC Garanhuns, e Latinidades, no SESC Vila Mariana, e do MAMAMM mostra – filme e vídeo de artista, em Recife. Ministra oficinas de stop motion, linoleogravura, estamparia artesanal e tipografia. Mora em Berlim desde 2015. https://issuu.com/danibrilhante

Dani Spadotto (1978), vive e trabalha entre São Paulo e Rio de Janeiro. É mestre em Linguagens Visuais pelo PPGAV-EBA-UFRJ, arquiteta e urbanista com curso em Urban Housing and Environmental Design pela University of Manitoba. Atualmente suas investigações, teórica e prática, concentram-se nas relações entre o corpo e os dispositivos coreográficos do neoliberalismo, tais como a imagem e a linguagem arquitetônica. A partir do que chama Corpo Fractal [um sistema de criação cujo princípio poético é o modo de ser  e o pensamento esquizo] seus trabalhos exploram o delírio e a sensação de controle a fim de manipular o que é visto e dado a ver assim como um buraco negro, ora criando massas de escuridão, ora operando fragmentos e ruídos com o intuito de criar narrativas imaginárias e espaços dissidentes. Os trabalhos se desdobram especialmente nas linguagens foto-video-performances, ações e instalações urbanas. http://danispadotto.net

Denilson Baniwa (1984), do povo indígena Baniwa, é natural de Mariuá, Rio Negro, interior do Amazonas. Atualmente reside em Niterói, Rio de Janeiro. É artista-jaguar e comunicador do Movimento Indígena Amazônico. Seus trabalhos expressam sua vivência enquanto Ser indígena do tempo presente, mesclando referências tradicionais e contemporâneas indígenas e se apropriando de ícones ocidentais para comunicar o pensamento e a luta dos povos originários em diversos suportes e linguagens como canvas, instalações, meios digitais e performances. Hoje Baniwa consolida-se como referência, rompendo paradigmas e abrindo caminhos ao protagonismo dos indígenas no território nacional.

Desali é formado em Artes Plásticas pela Escola Guignard (2009). Transita por linguagens como a pintura, a fotografia, a ação performativa e o vídeo. Sua obra é marcada pela subversão das hierarquias, tanto artísticas quanto sociais. Atua para promover contato entre a periferia, as camadas sociais mais desfavorecidas e o universo da arte, questionando as instituições artísticas tradicionais. É o criador da ação artística “Piolho Nababo”, uma galeria de arte itinerante que confronta os preceitos básicos do mercado de arte. Realizou as exposições individuais “Alicerce”, na Galeria de Arte Sesiminas (2013) e “Vista-me enquanto não envelheço”, na Galeria Orlando Lemos (2014), ambas em Belo Horizonte; e participou de diversas coletivas. Foi selecionado para as residências “Dispositivo móvel”, no JA.CA Centro de Arte e Tecnologia, Nova Lima/MG (2015) e AGORA International Art Action, Bela Crkva, Sérvia (2016). Possui obras na coleção “Arte da cidade”, do Centro Cultural São Paulo (CCSP) e foi indicado ao prêmio Pipa em 2017, 2018 e 2019.

Divino Sobral (Goiânia, Goiás, 1966) é artista visual e desenhista. Autodidata, desenvolve trabalhos como pesquisador, crítico e curador independente. Sua obra, que transita entre desenho, pintura, escritura, objeto, escultura, instalação e performance, reúne elementos de sua memória pessoal entrelaçados com a mitologia (como um modo de estabelecer metáforas de um controle imaginário do tempo e do espaço) e com a história, quase como uma reconstituição da estética medieval. Em 2003 foi selecionado pelo Programa Rumos Itaú Cultural Artes Visuais, em 2005 recebeu o Prêmio do Festival de Bonito e, em 2009, o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça. Realizou mostras individuais no Museu de Arte de Goiânia (2010), Centro Cultural Banco do Nordeste, Fortaleza (2010), Centro Cultural Banco do Nordeste, Juazeiro do Norte (2009) e Museu de Arte Contemporânea de Goiás, Goiânia (2004).

Duane Bahia Benatti, São Lourenço MG, 1983, vive e trabalha em Halle, Alemanha. Graduado em Artes Visuais pela FAAP em 2010, São Paulo, atualmente mestrando em Ceramica pelo Burg Giebichenstein, Halle. Em 2013 recebeu o prêmio da Mostra de arte da juventude do SESC Ribeirão Preto. Em 2012 foi contemplado com a Beca de Arte da Fundación Tres Pinos de Buenos Aires. Recentemente teve trabalhos e projetos selecionados para coletivas incluindo International Ceramics Trienale Unicum, Liubliania, Eslovenia; Talente Preis, Munique, Alemanha; e Bienal de Artes de Cerveira, Portugal. www.duanebay.com

Fabíola Fonseca é bióloga encantada pelo encontro entre ciência, biologia, filosofia e arte. Formada em Biologia, com mestrado e doutorado em educação (UFG, UFU e Harvard), pós-doutorado em artes (UFC) e pós-doutorado em educação climática (Unicamp). Atualmente coordena a @liquenprojeto e cria experimentações com esses entrelaçamentos. É criadora de histórias fabulosas e ficcionais, observadora das águas, das paisagens e das superfícies. Acredita que os seres carregam consigo algo mágico que jamais poderá ser explicado.

Filipe Rossato é artista visual e ator. Bacharel em Realização Audiovisual pela UNISINOS (2013), cursou Teatro (UFRGS). É também sócio da produtora Poro Produções, em SP, e integrante do Grupo Cerco, com o qual participou dos espetáculos “o Sobrado” (2008), “Incidente em Antares” (2011), “Puli-Pulá” (2015). Produz a mostra de videoarte Festivau de C4nn3$ (em SP e em Porto Alegre). Foi Diretor de Produção do Festival CLOSE – Cinema e Diversidade Sexual. Com a Poro Produções, dirigiu e produziu clipes e institucionais para Maria Beraldo, TintaPreta, Arthur Scovino, Saskia, Henrique Ludgério, entre outros. Participou do processo de criação do espetáculo “Luther, Dancing with the Gods”, de Robert Wilson, em Berlim (2016). No Cinema, protagonizou o longa-metragem “Eles vieram e roubaram sua alma” (2014), de Daniel de Bem, e na TV protagonizou o episódio 4 (“Índigo”) da Série Ocidentes (2014, TVE-RS). Projetou e realizou com o artista Gabriel Pessoto a exposição “Glória”, vencedora do edital de ocupação da Galeria Lunara (2015). Dirigiu os vídeos “escafandro sintommnnia”, “Rastros” e “Caminho que volta”. Conduz o projeto Filiril nas redes sociais.

Geovanni Lima é artista visual e performer, pesquisador e educador. Doutorando e Mestre em Artes Visuais pela UNICAMP e licenciado em Artes Visuais pela UFES, com participação em diversos eventos de arte, como Maluguxs – Residência Artística (2021); UNICAMP QUEER (2020); XI Encuentro Internacional do Hemispheric Institute, da New York University (NYU) (2019); p.ARTE nº 42, da Plataforma de Performance Arte no Brasil (2019); Mostra de Performances Movediça (2019); Residência e Festival Corpus Urbis – 4ª edição – Oiapoque/AP (2018); e Festival Aldeia SESC Ilha do Mel (2017, 2018). Dentre as exposições de arte, destacam-se: As pessoas dos 482 anos (2021, exposição individual na Galeria ATAL 609); CORPO-EXPERIMENTO (2021, Museu de Arte do Espírito Santo); Diaspórica (2020, Instituto das Pretas); Atos de Mover (2018, Galeria Capibaribe); e Territórios Internos (2018, Casa Porto das Artes Plásticas). É um dos propositores do projeto Performe-se – Festival de Performance (2015, 2017) e coordena o Festival Lacração – Arte e Cultura LGBTQIA+ (2019, 2021), ambos no Espírito Santo. Em 2021 foi um dos artistas indicados ao Prêmio Pipa e um dos finalistas do Pipa Online.

Giovana Mastromauro é historiadora, pesquisadora, artista visual e editora de vídeo. É doutora pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP especializando-se no tema política, memória e cidade. Foi pesquisadora no Istituto Universitario di Architettura de Venezia (IUAV) onde se aprofundou no tema do resgate da memória coletiva em aspectos comportamentais e sociais em núcleos urbanos. Após publicar textos desse gênero sobre o tema em diversas revistas internacionais, decide trabalhar outras questões ligadas á memória sob um novo suporte: o vídeo e a fotografia. Sua pesquisa artística consiste em trabalhar ambiguidades da memória coletiva que se evidenciam através de lembranças individuais ligadas aos sentimentos que ora se encontram latentes, ora esquecidos. O objetivo da pesquisa é o de entender e documentar, em vídeo e fotografia, como as recordações são manifestadas e quais os impactos emocionais que podem causar aos que as resgatam e aos que as ouvem.

Henrique Lukas atua como curador, gestor e artista. Em julho de 2016 passa a integrar a equipe de curadoria da Pivô, como coordenador artístico dos projetos do espaço. Foi curador e gestor do Ateliê Aberto (Campinas/SP) entre 2012 e 2015, e desde 2012, dirige a produtora Mar Vermelho, que presta serviços de vídeo e fotografia para diversos projetos, artistas e instituições, como o Instituto CPFL Cultura. Desde 2014, participa como performer e colaborador da Taanteatro – Teatro Coreográfico de Tensões. É formado em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Henrique Roscoe é artista audiovisual, músico e curador. Graduado em Comunicação Social (UFMG) e Engenharia Eletrônica (PUC/MG), Especialista em Design e Cultura (FUMEC) e Mestre em Poéticas Tecnológicas, pela Escola de Belas Artes da UFMG. É professor do curso de Cinema de Animação e Arte Digital da Escola de Belas Artes da UFMG. Desde 2004, explora caminhos da arte generativa e visual music; investigando as relações entre som, imagem e narrativas abstratas simbólicas. Desenvolve instalações interativas, programando em max/msp e vvvv e cria instrumentos e interfaces interativas usando sensores e objetos do cotidiano. Com o projeto HOL apresentou-se no Sónar, FILE, ON_OFF, Live Cinema, Multiplicidade e FAD, no Brasil, e também na Inglaterra (NIME, ICLI, Encounters), Alemanha (Rencontres Internationales, Spektrum), França (Bains Numériques), Polônia (WRO Biennale), Escócia (Sonica), EUA (Gameplay), Grécia (AVAF), Itália (LPM e roBOt), México (Transitiomx), entre outros. Trabalha com curadoria em arte digital, tendo participado de eventos como FAD Festival de Arte Digital, Visualismo, Festa das Luzes e Festival Marte. http://www.1mpar.com

Hifa Cybe (Luiza Jesus do Prado, 1988, Guaratinguetá) é uma artista transdisciplinar cuja pesquisa artística e poética envolve sexualidade e trauma, problemas psiquiátricos e neurológicos, sob uma perspectiva anticolonial e anticapitalista. Em 2014, ela ocupou uma residência artística no Museu de Arte Contemporânea de Bogotá, quando teve seu trabalho “Gula” incorporado ao acervo. Participou da Mostra Performatus (Cia Excessos, 2017), do projeto “Presença Permeável” (Paço das Artes, 2017) e do Pacific Standart Time/LA (Museu de Anaheim, 2017) com o projeto “We The People”, obra que mais tarde foi exibida na Bienal Internacional de Casablanca (Marrocos) e II Bienal de Fotografia e Vídeo de Shangai. Em 2018, ela participou da Off Biennale Cairo (Egito). Participou de exposições coletivas pela América Latina, Europa, América Cental e América do Norte. https://www.luizaprado.art/

Irma Brown nasceu e vive no Recife, Pernambuco. Artista de trânsito livre. Substantivo feminino plural. Seu trabalho se funde em diversas linguagens. Não por coincidência, coordena desde 2009 a Maumau, espaço de resistência e convergência artística, onde mora e trabalha. Produtora, ciclista mensageira, artista. Avoada. Utiliza a fotografia e o vídeo como suporte para suas obras. Faz colagens, serigrafia, gravura, costura. Trabalha como atriz e performer.

JeisiEkê de Lundu é nascida na beirada entre Minas e Bahia, mistura montanhas e dendê para criar processos artísticos que envolvem cura, memória, ancestralidade e biopolítica, em uma encruzilhada diaspórica sertaneja no litoral. Artista interdisciplinar, navega nas artes visuais em suportes como a performance e a escultura, cria microfilmes, escreve crônicas, costura e esculpe figurinos, modifica faces utilizando maquiagem e elementos orgânicos ou sintéticos. Atualmente vive e trabalha na cidade de Salvador/BA, cursa Artes na UFBA e mantém o atelier CasaPallet como residência artística.

Jurandy Valença é alagoano, morou e trabalhou em São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. Atualmente é radicado em São Paulo (SP). Artista visual, curador, jornalista e poeta, morou e trabalhou com a escritora e poeta Hilda Hilst entre 1991 e 1994, publicou um livro de poesia em 1992, e trabalhou com moda no extinto Phytoervas Fashion, no qual foi coordenador de produção. Desenvolve trabalhos em fotografia desde 1998. Participou de mais de 75 exposições, entre individuais e coletivas, nas quais recebeu três prêmios aquisições; realizou cerca de 15 curadorias e foi tema de Documentário exibido na TV Sesc-Senac. Possui obras em acervos públicos e em coleções particulares. Colaborou para diversas revistas como Caros Amigos, Harper’s Bazaar, Select, Bamboo, Dasartes e Mag!, entre outras, escrevendo sobre artes, arquitetura, design e literatura. Foi coordenador da Oficina Cultural Oswald de Andrade, em São Paulo, entre 2007 e 2010, diretor de projetos do Instituto Hilda Hilst entre 2012 e 2014, e curador da galeria online www.conectearte.com.br. Foi coordenador geral dos Centros Culturais e Teatros da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, redator do Mapa das Artes São Paulo por 16 anos e diretor adjunto do Centro Cultural São Paulo (CCSP). Atualmente realiza curadorias para o Atelier Paulista e para a Fundação Mokiti Okada. É colaborador de arte e cultura na plataforma Bemglô, e na revista Continente.

Laboratório Cisco é um núcleo de pesquisa e produção audiovisual de séries para TV, curtas e longa-metragens documentais, formado por Coraci Ruiz, Julio Matos e Hidalgo Romero. Buscam histórias e personagens potentes, através de temas ligados à cultura popular e direitos humanos. Fundado em 2003, está sediado em Barão Geraldo, Campinas/SP. http://www.laboratoriocisco.org

Larissa Ibúmi Moreira é escritora, historiadora formada pela USP, mestranda em História e graduanda em Comunicação Social pela UFSJ. Autora do livro “Vozes Transcendentes: os novos gêneros na música brasileira” (hoo, 2018), um compilado de entrevistas com artistas da cena musical LGBTQIA+ no Brasil. Trabalha como Pesquisadora para Audiovisual. Vive em Resende Costa/MG.

Lilian Maus é artista e professora de Pintura do Instituto de Artes/UFRGS. Nasceu em Salvador/BA, e vive entre as cidades de Porto Alegre e Osório/RS. Vem expondo seu trabalho artístico em mostras nacionais e internacionais, com obras em acervos públicos e privados. Recebeu prêmios municipais, estaduais e federais. É Doutora em Poéticas Visuais e Mestre em História, Teoria e Crítica da Arte – PPGAV/Instituto de Artes da UFRGS. Graduou-se no Bacharelado em Artes Plásticas e na Licenciatura em Artes Visuais pelo mesmo instituto. Como pesquisadora integra o conselho de revistas especializadas como DAPESQUISA, CLIMACOM e HIPOCAMPO, além de organizar publicações, com destaque para o livro “A Palavra está com elas: diálogos sobre a inserção da mulher nas artes visuais”, realizado em parceria com a jornalista Isabel Waquil e o livro de artista “Estudos sobre a terra”, pela editora Azulejo. Foi gestora cultural do espaço artístico independente Atelier Subterrânea (Porto Alegre, 2006-2015) e vem ministrando cursos livres e palestras em âmbito nacional e internacional. Atualmente está à frente da curadoria artística do Azzurra, em Porto Alegre.

Lucas Bambozzi é artista e curador independente, com trabalhos já exibidos em mais de 40 países. Desde os anos 90 explora novas possibilidades de arte envolvendo meios de comunicação tendo sido um dos iniciadores do Festival arte.mov e dos projetos Labmovel, Multitude, ALTav, Prenúncios + Catástrofes, dentre outros. É professor no curso de Artes Visuais na FAAP e concluiu seu doutorado na FAUUSP com pesquisa envolvendo campos informacionais em espaço públicos. www.lucasbambozzi.net  www.vimeo.com/bamba

Lucas Guedes é jornalista, pole dancer, pesquisador e produtor cultural. Nasceu em São Paulo (1981) e mora em Brasília. É também mestre em Divulgação Científica e Cultural pela Unicamp e especialista em Mídia, informação e cultura pela USP. Escreveu o livro w w w . o d i o – a internet na mira do mal em 2006, que aborda diversas formas de preconceito na rede. Desenvolve projetos nas áreas de produção cultural e comunicação criativa desde 2005, em instituições públicas, privadas e independentes, além de trabalhar como freelancer em projetos de edição, criação, tradução e revisão de textos.

Lucila Vilela é artista visual e pesquisadora. Doutora em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2017). Mestre em Estudos Avançados em História da Arte, pela Universidade de Barcelona (2008). Graduada em Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2001). Realizou o Projeto CASA, de Artes Visuais e Performances, nas cidades de Florianópolis/SC (2010) e Joinville/SC (2014) com o prêmio Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, da Fundação Catarinense de Cultura. Co-editora da Revista Digital InterArtive: Contemporary Art and Thought (www.interartive.org). Vive e trabalha em Florianópolis-SC.

Maíra Freitas é doutoranda em Artes Visuais, pela Unicamp; mestra em Multimeios, pela Unicamp; e licenciada em Estudos Artísticos, pela Universidade de Coimbra. Desenvolveu no mestrado pesquisa sobre documentários fabulados, intitulada “Cinema português contemporâneo: a fabulação do real em Pedro Costa”, onde sistematizou a obra deste autor a partir da identificação de traços biografemáticos. Atua como pesquisadora, docente, arte-educadora, curadora e ensaísta. Atualmente, dedica-se à pesquisa sobre obras de artes visuais contemporâneas como reação à necropolítica.

Marco Paulo Rolla (São Domingos do Prata, MG, 1967) é artista multidisiplinar desde 1987, Mestre em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG e Bacharel em Artes pela mesma instituição. Foi residente na Rijksakademie van Beeldende Kunsten (Holanda), em 1998 e 1999. Desde 2001 é criador, coordenador e editor do CEIA – Centro de Experimentação e Informação de Arte (www.ceiaart.com.br). Realizou exposições individuais no Brasil, Alemanha, Argentina e Holanda. Participou de exposições coletivas no MAM do Rio de Janeiro; MAM de São Paulo; Rohrbach Zement, Alemanha; Muu Gallery, Finlândia; na Foundazione Pistoletto, Italy; no Haarlem Museum, Holanda, entre outras. Em 2010, participou da programação de performance da 29A Bienal de São Paulo. Ganhador do Premio Aquisição do Salão Nacional da FUNARTE e do Premio Edgard Gunther do MAC de São Paulo. Em 2015, integrou o grupo de performers convidados da “Terra Comunal”, de Marina Abromovic, no SESC São Paulo. Seus trabalhos encontram-se em coleções como a do MAM de São Paulo, Instituto Itaú Cultural, Museu de Arte da Pampulha, Inhotim e Dragão do Mar (Fortaleza). Desde 2009, é professor da Escola Guignard, onde criou as disciplinas de performance e é orientador e curador da Mostra Perplexa. www.marcopaulorolla.com . www.mostraperplexa.wordpress.com

Mariela Cantú (Argentina, 1981) é pesquisadora, curadora e realizadora em Artes e Meios Audiovisuais. É Licenciada e Professora em Comunicação Audiovisual pela Universidade Nacional de La Plata (UNPL). Atuou como docente na Universidad de Buenos Aires, na Universidad del Cine, el IUNA e na Universidad Nacional de La Plata. Atualmente, é mestranda em Estética e Teoria das Artes na Facultad de Bellas Artes (UNLP). Criou o Proyecto Arca Video Argentino, Archivo y Base de Datos on-line de Video Arte Argentino (http://arcavideoargentino.com.ar/).

Marina Pinheiro é gestora cultural e pesquisadora. Produtora cultural independente desde 2003, é especialista em produção musical e de exposições, mediação e arte-educação. Realizou atividades de mediação de exposições no Brasil e no exterior. Pesquisadora, especialista em sociologia da arte e da cultura e museologia com ênfase em gestão de equipamentos culturais. Graduada em Artes Visuais pela Unicamp, mestre em ‘Estudos Culturais’ pela Université Paris 1 – Panthéon Sorbonne e mestre em ‘Mediação Cultural – Concepção e Direção de Projetos Culturais’ pela Université Paris 3 – Sorbonne Nouvelle. Já trabalhou no Centre Pompidou e como colaboradora de projetos associativos na França e no Brasil.  Foi animadora cultural e programadora na área de música e educação musical do SESC-SP. Atualmente, é assistente do programa “Tecnologias e Artes” da Gerência de Artes Visuais e Tecnologias.

Marina Mayumi é artista visual, professora e pesquisadora. Doutora e Mestre em Educação pela Unicamp. Participante do Grupo OLHO – Laboratório de estudos audiovisuais. Sua tese aborda a relação entre cinema e educação a partir de propostas no campo do cinema expandido. Buscando evidenciar o território a partir de seus múltiplos atravessamentos sociais, culturais e as diversas camadas de sentidos nele presentes e pela artista deflagrados, sua investigação artística se dá por meio de diferentes linguagens: mapas afetivos, fotografia, vídeo, performance e intervenção urbana. Participou das residências artísticas: So on and so forth – Valparaíso, Chile, Curatoría Forense, 2012; Residencia Barda del Desierto #1 e #4, Rio Negro, Argentina, 2015 y 2018; Residência Arkane, Casablanca, Marrocos, 2019. Participou de mostras coletivas na Argentina, Espanha e Brasil. www.marinamayumi.com

Naná Blue é artista multimídia e pesquisadora. Mestra em Investigación en Arte y Creación pela Facultad de Bellas Artes da Universidad Complutense de Madrid UCM, ES (2014). Bacharel em Comunicação Social pela Universidade de Fortaleza UNIFOR, BR (2006) com Intercâmbio Universitário na Facultad de Bellas Artes da Universidad de Salamanca USAL, ES (2004). Bolsista como Pesquisadora em Crítica de Arte do Programa de Pesquisa em Artes Visuais da Secretaria de Cultura de Fortaleza SecultFor, BR (2012). Entre 2012 e 2017 viveu entre o Brasil e a Espanha, atuando nas cenas artísticas e acadêmicas de ambos países. Atualmente vive em São Paulo-SP, BR.

Paloma Klis(y)s é escritora, poeta, pesquisadora, performer, inter-inventora e artista transmidias. Formada em comunicação social e em sociodrama pela Role Playing Pesquisa e Aplicação, é uma das fundadoras do “O Autor na Praça” projeto que acontece em São Paulo há 17 anos na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto e que tem como objetivo proporcionar o encontro de escritores com seu público leitor. É também uma das fundadoras do Instituto Àgora em Defesa do Eleitor e da Democracia e da Viração.org, projeto de educomunicação. É idealizadora do projeto multimidia Inflexos Transcorpo. Transita por uma série de coletivos de arte, dentre eles o Coletivo Poesia Maloqueirista, o coletivo Membrana Experimental Fiat Lux, coletivo Yopará – integração latino-americana, movimento Trokaoslixo e do coletivo de mídia livre Hub Livre.

Paula Borghi (São Paulo, 1986) mestranda em Artes Visuais na linha de pesquisa de História e Crítica de Arte pelo PPGAV/UFRJ. Foi curadora adjunta da 11# Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2018), curadora convidada do Centro Cultural Hellerau no Projeto Brasil (Dresden, Alemanha, 2016), assistente curatorial de Ibis Habascal na 12# Bienal de La Havana (Cuba, 2015) e curadora da Residência Artística do Red Bull Station (São Paulo, 20013-2015). Foi co-idealizadora do espaço independente Saracura (Rio de Janeiro, 2016-2018) e idealizadora da biblioteca itinerante de publicações de artistas latinos Projecto MULTIPLO (2011-2017), premiado pelo Rumos Itaú Cultural em 2015-2016. Nos anos de 2015 e 2016 trabalhou com o Instituto Goethe no projeto Jogos do Sul, que teve como objeto de pesquisa os I Jogos Mundiais Indígenas, Palmas. Ao longo de sua trajetória vem atuando com processos curatoriais voltados a residências artísticas e exercícios de práticas democráticas.

Pedro Jamal Campanha é artista visual e professor. Trabalha com pintura, desenho e livros de artista. Formado em artes visuais pela Unicamp. Teve aulas com Márcia Cymbalista, Ernesto Bonato, Tuneu, Leda Catunda, José Spaniol e Ismaïl Bahri. No ano de 2013 Integrou o Künstleratelier Pony Royal em Berlim e participou da Residência São João, RJ. Em 2016 publicou o livro “Querido diário, arremesse-me fora daqui” pela Deep editora. https://www.instagram.com/pedro.campanha/ https://sites.google.com/view/pedro-campanha/

Ricardo Basbaum (São Paulo, Brasil, 1961). Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Atua a partir da investigação da arte como dispositivo de relação e articulação entre experiência sensória, sociabilidade e linguagem. Tem desenvolvido um vocabulário específico para seu trabalho, aplicado de modo particular a cada novo projeto. Participa regularmente de exposições e projetos desde 1981. Exposições individuais recentes incluem sistema-cinema: êxtase & exercício (Galeria Jaqueline Martins, São Paulo, 2018), Você gostaria de participar de uma experiência artística? (Dragão do Mar, Fortaleza, 2018), the production of the artist as collective conversation (Audain Gallery, Vancouver, 2014) e re-projecting (london) (The Showroom, Londres, 2013). Participou da documenta 12 (2007). Teve seu trabalho incluído no 35º Panorama da Arte Brasileira (MAM São Paulo, 2017), na 20ª Bienal de Sydney (2016), A Singular Form (Secession, Vienna, 2014), Disparité et Demande (La Galerie, Noisy-le-Sec, 2014), entre outros eventos. Autor de Manual do artista-etc (Azougue, 2013). Professor Visitante da Universidade de Chicago (2013). Professor do Departamento de Arte da Universidade Federal Fluminense. 

Sofia Bauchwitz é artista visual e educadora, formada em artes visuais (UFRN, 2012), mestra em Pesquisa em Arte e Criação pela Universidade Complutense de Madri (2013) e doutora em Belas Artes pela mesma instituição (2017). Sua tese El artista errante y el discurso como cartografia gira em torno de problemáticas do corpo sem forma e a não-identidade nas práticas artísticas contemporâneas. Como artista, sua obra visita diversos meios e formatos, prevalecendo a influência literária e a busca pelo ensaio polifônico e as narrativas pessoais. Foi exposta em: Arnhem Museum (Holanda), Sala de Arte Joven de Madrid (Espanha), Centro de Arte Complutense (Madrid, Espanha) e MAK Center (Los Angeles, EUA). Entre 2014 e 2016 realizou o projeto itinerante de cartografia de discursos artísticos, Fronteiras e Estados de Sítio, que contou com três edições (Pinacoteca do Estado do RN, 2014; Casa do Brasil em Madrid, 2016; Centro de Arte Complutense, 2016). É colaboradora do espaço de pensamento artístico Bólide1050, em Natal, RN.

Tiago Judas (São Paulo, SP, Brasil, 1978) é bacharel em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP (São Paulo, SP, Brasil, 2001) e possui licenciatura plena em Arte pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (São Paulo, SP, Brasil, 2009). Sua produção artística inclui desenhos, objetos e vídeos, além de histórias em quadrinhos. Desde 2000, Judas tem exposto em instituições culturais brasileiras e também expôs trabalhos em países como Alemanha, Áustria, Espanha, EUA e Peru. Em 2007, Judas foi contemplado com o Prêmio Aquisição do 14º Salão da Bahia (Salvador, BA, Brasil). Suas referências hoje são autores de HQ como o francês Moebius e assuntos como Ufologia e Espiritismo. 

Tiago Rivaldo (Porto Alegre, 1976). Vive no Rio de Janeiro desde 2001, onde desenvolve seus projetos em Arte e trabalha em produções de Cinema. Estudou Comunicação na PUCRS (1993-1996) e Artes Visuais (1997-2001) na UFRGS, quando participou do Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural. De 1998 a 2002 formou o Clube da Lata, coletivo que explorou a câmara obscura como instrumento poético, com o qual participou da 27º Panorama da Arte Brasileira (2001). Em 2011 participou do Programa Aprofundamento da EAV Parque Lage. É um dos criadores do coletivo Bota na Roda, que em 2013-2014 produziu festas com intervenções de arte contemporânea. Trabalha com foto e vídeo associados a operações relacionais que pretendem comentar sobre o eu-outro e o ser-estar. Participou da 9ª Bienal do Mercosul, em 2013. Entre 2016 e 2019 dedicou-se à BOCA, espaço de arte e convivência no Centro do Rio de Janeiro. Atualmente faz parte do coletivo Água de Beber, que viabiliza pontos públicos de fornecimento de água potável. 

Waléria Américo é artista visual, professora de arte e doutoranda em Artes do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Pará. Mestre em Arte Multimédia – Performance & Instalação pela Universidade de Lisboa. Suas experimentações artísticas põem em tensão questões que permeiam o corpo e o entorno, a arquitetura e a paisagem, abrindo novas perspectivas de orientação espaço-temporal que no entanto nunca se deixam fixar. Realizou exposições individuais no Centro Cultural Banco do Nordeste, Fortaleza (2008); e na Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro (2012); além de ter participado da Brazilian Sound Art Showcase – Dystopie Sound Art Festival, Berlin (2020); Jogja Biennale XIV: Indonesia meets Brasil – Jogja National Museum – Indonesia (2017); do Fuso – Festival de Video Arte no Maat, Lisboa (2016); 19o Festival de Arte Contemporânea Sesc Vídeo Brasil, São Paulo (2015); Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo (2007); da Bolsa Pampulha, Belo Horizonte (2005 e 2006); e Rumos Visuais, Itaú Cultural, São Paulo (2005 e 2006).

William Galdino é artista visual e editor de publicações. Bacharel em pintura pela Escola de Belas Artes da UFRJ,  editor da Dodo Publicações e cofundador da Oficina do Prelo, coletivo de publicações e artes gráficas localizado na Gamboa, zona portuária do Rio de Janeiro, cidade onde vive e trabalha.