Mini em Revista


A Mini em Revista é fruto de uma avalanche de ideias. Durante todo o processo de elaboração, o maior desafio tornou-se justamente controlar e compilar todo o volume de informações e material, e torná-lo tátil e real. Coeso ou não. Um difuso time de artistas e colaboradores foram convidados para figurarem esta primeira edição. Sem periodicidade regular, a Mini Em Revista se define como uma publicação imprevisível e irreverente. Para esta edição, para cada convidado foi pensada uma seção, são eles:

Flora Assumpção, Suzana Massini, João Maciel, Carolina Santana, Selma Andrade, Cecília Silveira, Bruno Oliveira, Cícero Oliveira, Ana Martins Marques, Clara Valente, Ronaldo Grossman, Rafaela Ianni , Tartaruga Feliz, Fernanda Preta, Julião Villas, Cecília Gimenez, Paula Borghi, Ana Beatriz Elorsa e Malu Rissi Shima, Raquel Schembri, Guille Suárez, Pedro Ângelo, Pedro Pessoa, Renata Carvalho, Thalles Pessoa, Denis Fujito, Fernando de La Rocque, Marcelo Comparini e Mariana Abasolo.

Cada seção da revista funciona como propostas norteadoras, como vitrines, como espaço expositivo, que se repetirá (ou não) à cada nova edição. A revista foi apresentada como proposta de trabalho na disciplina Pensamento Impresso, como isolada de mestrado, sob orientação de Amir Brito Cadôr, na Escola de Belas Artes da UFMG / 2015.

Para o lançamento da revista, que ocorreu no Galpão 5 da Funarte (Belo Horizonte), no dia 15 de janeiro de 2016, e figurou a programação do Festival Verão Arte Contemporânea, realizado anualmente pelo Grupo Oficcina Multimédia, foi proposta uma exposição intitulada “Galeria Lambe Lambe” , proposta que rompe com o formato convencional de revista, transpondo para a parede em formato Lambe Lambe, as páginas da revista. O suporte ainda é o papel. Atualmente vivemos na era da sustentabilidade e da possibilidade de um consumo mais consciente. Indo nesta direção, a proposta foi de encontro também ao momento atual de ruído nas esferas da economia. A proposta é assim, efêmera. A revista foi impressa na parede, para ser ao vivo até o fim da mostra. Posteriormente uma versão online da revista em pdf ficará disponível para ser acessada.

Paula Borghi (São Paulo, 1986) mestranda em Artes Visuais na linha de pesquisa de História e Crítica de Arte pelo PPGAV/UFRJ. Foi curadora adjunta da 11# Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2018), curadora convidada do Centro Cultural Hellerau no Projeto Brasil (Dresden, Alemanha, 2016), assistente curatorial de Ibis Habascal na 12# Bienal de La Havana (Cuba, 2015) e curadora da Residência Artística do Red Bull Station (São Paulo, 20013-2015). Foi co-idealizadora do espaço independente Saracura (Rio de Janeiro, 2016-2018) e idealizadora da biblioteca itinerante de publicações de artistas latinos Projecto MULTIPLO (2011-2017), premiado pelo Rumos Itaú Cultural em 2015-2016. Nos anos de 2015 e 2016 trabalhou com o Instituto Goethe no projeto Jogos do Sul, que teve como objeto de pesquisa os I Jogos Mundiais Indígenas, Palmas. Ao longo de sua trajetória vem atuando com processos curatorias voltados a residências artísticas e exercícios de práticas democráticas.